
Na manhã de ontem (30) foi realizado um ato público para pedir a revogação imediata do decreto de 31 de dezembro de 2008, que anulou as gratificações dos funcionários e melhores condições de trabalho.
Os manifestantes saíram em caminhada do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), com destino a Prefeitura de Belém. Segundo do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), a categoria também reivindica as negociações de perdas salariais e reajustes de aproximadamente 29% em cima do salário base, além da avaliação dos planos de cargos e carreiras.
“É precária a situação do SAMU, as ambulâncias estão sucateadas, apenas 05 ambulâncias estão funcionando em bom estado. É preciso que as autoridades tomem providências urgentes. Além dos funcionários não terem condições de trabalho a população fica aí à míngua”, relata o manifestante Ricardo Chagas.
Depois de muita pressão, a comissão representante dos servidores, foi recebida pelo prefeito Duciomar Costa. Após a reunião, que durou cerca de três horas, o prefeito Duciomar Costa prometeu revogar o decreto. "Por isso suspendemos a paralisação, mediante a promessa de que os efeitos daquele decreto serão anulados", disse Robson Rodrigues, coordenador do Sindsaúde.
Apesar da paralisação dos servidores municipais de Belém, os 30% no atendimento de urgência e emergência, foram garantidos.
Belém sempre viveu um caos na saúde, é só perguntar para as pessoas que procuraram atendimento nos chamados "pronto-socorros" da nossa capital, mas que não apareceram nos veículos de comunicação. Ou então averiguar nos cemitérios os casos de pessoas que morreram sem atendimento. O caos na nossa saúde é conta de um descaso que não vem de hoej, mas que está acentuado. E os nossos governantes não estão nem ai, não querem nem assinar uma CPI que ainda, se for assinada pelo número mínimo de parlamentares, pode acabar em pizza.
ResponderExcluirE para piorar, os servidores ainda fizeram uma paralisação. A situação é caótica e precisa não só de um dedo, mais de toda a mão do Governo Federal, em conjunto com o Município e o Estado para que se amenize essa vergonha que é repassada até em rede nacional.